Os dados da sua empresa podem já estar sendo negociados na Dark Web

 

É bem possível — e é justamente esse o perigo.
Muitas empresas só descobrem que foram vítimas de vazamento meses depois, quando dados de clientes, credenciais de acesso ou documentos internos já estão circulando em fóruns da dark web.

Como esses dados vão parar lá?

  • Phishing: funcionários enganados por e-mails falsos.
  • Malwares: invasores que capturam senhas, cookies e informações sigilosas.
  • Brechas em sistemas: falhas de segurança não corrigidas.
  • Terceiros inseguros: parceiros ou fornecedores com proteção fraca.

O que costuma ser vendido?

  • Logins corporativos (VPN, e-mails, plataformas internas).
  • CPFs/CNPJs, dados de clientes e funcionários.
  • Informações financeiras (cartões, contas bancárias).
  • Propriedade intelectual (projetos, relatórios estratégicos).

Como saber se os dados da sua empresa já estão expostos?

  • Monitoramento contínuo da dark web (existem serviços especializados).
  • Alertas de vazamento em plataformas de segurança.
  • Consultar bases públicas de credenciais comprometidas.

O que fazer se houver suspeita?

  1. Trocar senhas críticas imediatamente.
  2. Ativar autenticação multifator em todos os acessos.
  3. Revisar sistemas e corrigir vulnerabilidades.
  4. Notificar clientes ou parceiros, se necessário (em alguns casos, por lei).
  5. Investir em monitoramento proativo, para evitar ser pego de surpresa.

🔎 Checklist de Risco – Dados da sua Empresa na Dark Web

1. Segurança de Acesso

  • Senhas fortes e únicas para todos os sistemas.
  • Autenticação multifator (MFA) ativada em e-mails, VPNs e plataformas críticas.
  • Monitoramento de logins suspeitos (IPs incomuns, horários estranhos).

2. Monitoramento de Vazamentos

  • Uso de serviços de dark web monitoring (ex.: SpyCloud, Have I Been Pwned, Cyble).
  • Alertas ativos para e-mails corporativos expostos em vazamentos públicos.
  • Verificação periódica em bases de credenciais comprometidas.

3. Proteção de Dados Internos

  • Criptografia aplicada em dados sensíveis.
  • Backups protegidos e testados regularmente.
  • Controle de acesso baseado em função (cada colaborador só acessa o necessário).

4. Treinamento e Cultura

  • Funcionários treinados para reconhecer phishing e golpes.
  • Política de segurança clara e aplicada (uso de dispositivos, nuvem, redes externas).
  • Simulações periódicas de ataques de engenharia social.

5. Resposta a Incidentes

  • Plano de resposta a incidentes documentado.
  • Contatos de emergência (time de TI, jurídico, comunicação).
  • Procedimentos de notificação para clientes e autoridades (LGPD).

📌 Dica rápida: mesmo sem contratar um serviço caro, você já pode testar se e-mails corporativos apareceram em vazamentos usando o Have I Been Pwned.

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